"A coisa mais antiga de que me lembro é uma tarde de Primavera em que eu talvez ainda não tivesse nascido, pelo menos não me lembro d estar ali - só me lembro da claridade difusa daquele quarto em que as Primavera entrava. Uma calma infinita poisava sobre as coisas - como se fosse o princípio do mundo e tudo estivesse ainda intocado".
É um dos escritores do mês nas Bibliotecas e ao longo do mesmo deixaremos aqui algumas modestas formas de invocar alguém que construiu a palavra, como expressão de uma poesia, definida como "coisa sagrada", numa arte dedicada à atenção como construção do real que nos envolve. Na segunda quinzena do mês serão dinamizadas actividades de leitura e realizada uma exposição bibliográfica sobre a autora de Navegações.
Sophia, dos Cadernos da Exposição Bibliográfica - Biblioteca Nacional, 2011
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