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É possível acordar todas as manhãs e começar de novo. Como se a vida
nos desse a possibilidade, em cada aurora, de a reinventar e de a
transformar. Acho que foi sempre isso que eu tentei fazer. Houve muitos
dias em que o consegui e outros em que me deixei apenas arrastar ao
longo das horas, à espera de um novo amanhecer. Nesses dias, sempre
soube que um livro é o melhor refúgio, como um colo quente ou um
chocolate acabado de fazer. Ou um aroma do pão a sair do forno. E que,
dentro de um livro, encontraremos sempre liberdade".
Conceição Dinis Tomé, O caderno do avô Heinrich, pág. 53.
(Um livro para jovens, sobre esse mal absoluto do espírito, que tão dificilmente explicamos, o nazismo).
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