Autor: José Jorge Letria
Edição: 1ª
Páginas: ...
Editor:Texto Editora
ISBN: ...
CDU: 82-3
«(...)
Henriqueta morreu no dia 23 de Junho de 2006, no jardim zoológico onde
passou grande parte da sua vida, recordando sempre o nome e a vida de
Charles Darwin, de quem, na linguagem especial das tartarugas, nunca
deixou de afirmar que era amiga desde o tempo em que o Beagle chegou às
ilhas Galápagos, povoadas por tartarugas, iguanas e milhares de outras
espécies de animais que estiveram na origem da reflexão que levou um
homem destinado a ser pastor protestante a tornar-se um dos maiores e
mais revolucionários cientistas de todos os tempos.
Como
ninguém sabe o que se passsa para além deste mundo terreno em que todas
as espécies coabitam, é bem possível que Henriqueta e Charles Darwin já
se tenham encontrado algures, entre as nuvens, estrelas e cometas, e
tenham dito um ao outro, numa linguagem de afectos que pode dispensar as
palavras:
- Aqui estamos outra vez juntos, mas agora para a eternidade.»
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